Cisto Pilonidal

Causas de Fatores de Risco

Embora a causa exata do cisto pilonidal não seja completamente compreendida, alguns fatores aumentam o risco de desenvolvê-lo:

• Pelagem densa ou pelos encravados na área afetada.
• Trauma repetido ou irritação constante na região sacrococcígea (como sentar por longos períodos).
• Má higiene local ou suor excessivo, que podem contribuir para infecções.
• Obesidade, que aumenta o risco de pressão sobre a área sacrococcígea.
• Predisposição genética, já que algumas pessoas têm maior propensão a desenvolver essa condição.
  

Diagnóstico

O diagnóstico do cisto pilonidal é feito através de um exame clínico simples. O médico examina a região afetada e avalia a gravidade do cisto, verificando se há sinais de infecção ou formação de abscesso. Em casos mais complexos, exames de imagem, como ultrassonografia ou ressonância magnética, podem ser utilizados para avaliar a extensão da inflamação e a presença de fístulas.

Tratamentos

O tratamento depende da gravidade do cisto e da presença de infecção. Nos estágios iniciais, antes do cisto se infectar, medidas conservadoras podem ser eficazes, mas em casos de infecção ou recorrência, intervenções mais invasivas são necessárias.

Tratamento Inicial

• Higiene e cuidados locais: Manter a área limpa e seca, raspando ou removendo os pelos próximos ao cisto para prevenir o agravamento.
• Antibióticos: Se houver infecção leve, o médico pode prescrever antibióticos para tratar a infecção e evitar que ela se agrave.
• Drenagem de abscesso: Quando o cisto evolui para um abscesso, o médico pode realizar a drenagem do pus para aliviar a dor e controlar a infecção. Esse procedimento é feito sob anestesia local e, muitas vezes, oferece alívio imediato.

Tratamento Cirúrgico

Quando o cisto pilonidal se torna recorrente ou complicado, a cirurgia é o tratamento mais indicado. Existem várias abordagens cirúrgicas:

• Excisão simples: A remoção completa do cisto e dos tecidos infectados. Dependendo da gravidade, a ferida pode ser deixada aberta para cicatrizar gradualmente ou fechada com pontos.
• Marsupialização: Após a remoção do cisto, as bordas da pele são suturadas para formar uma bolsa aberta. Esse procedimento facilita a drenagem e a cicatrização, reduzindo o risco de recorrência.
• Retalho cirúrgico: Em casos de cistos grandes ou complexos, um retalho de pele pode ser usado para fechar a área tratada, promovendo uma cicatrização mais rápida e com menos risco de complicações.
• Cirurgia a laser: Trata-se de uma técnica menos invasiva, que causa menos dor pós-operatória e facilita a recuperação após o procedimento. Consiste na inserção de um cateter pela abertura do cisto para realizar a limpeza do local, com remoção dos pelos e tecidos acometidos. Em seguida, com uma fibra laser é realizada a cauterização e coagulação do cisto internamente, promovendo o fechamento.
  

Quando a cirurgia é indicada?

A cirurgia é recomendada quando o cisto pilonidal:

• É recorrente ou causa infecções frequentes.
• Evolui para um abscesso que não pode ser tratado apenas com drenagem.
• Forma fístulas que drenam secreções purulentas de forma contínua.
• Afeta a qualidade de vida devido à dor e desconforto constantes.