Para a maioria das pessoas, perder peso e não apresentar reganho nos meses seguintes é uma tarefa muito difícil. Além de mudanças nos hábitos alimentares, com diminuição do consumo de alimentos calóricos, é necessário inserir a prática regular de atividades físicas na rotina buscando elevar o gasto energético.

Nesse sentido, a dieta hipocalórica balanceada é a alternativa mais adequada para a redução de peso. Entretanto, dietas muito rígidas (com consumo diário de menos de 800 calorias, por exemplo), geralmente, têm baixa adesão por parte do paciente, o que dificulta a manutenção em longo prazo.

Desse modo, quando a perda de peso gerada pelas mudanças nos hábitos for insuficiente, é indicado associá-las a medicações. Porém, nesse caso, as opções disponíveis aqui no Brasil são limitadas. Mesmo assim, quando for essa a alternativa escolhida, a medicação deve ser introduzida de acordo com o perfil e a capacidade de perder peso de cada paciente e apenas depois de ser realizada uma avaliação médica.

Fato é que, para muitas pessoas obesas, o tratamento com dieta, atividade física e medicamentos não proporciona os resultados esperados, principalmente em longo prazo. Nesses casos, é indicado considerar a possibilidade de realizar uma intervenção cirúrgica. Sendo que existem duas alternativas principais:

1. Cirúrgica bariátrica (tem como intuito principal a perda de peso);
2. Cirurgia metabólica (indicada para auxiliar no controle das doenças metabólicas, principalmente o diabetes tipo 2).